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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Paixão

Ela ficou ali parada,
Coisa de uma minuto, mas em sua cabeça formou-se uma ano todo.
Lembranças de detalhes que a levaram ali,
"Aquilo" dentro dela, aquele fogo, era escolha, mas o que tomava conta do corpo era dom!
Sabia sobre técnicas, coisas clássicas e o padrão, mas não era esse seu gosto apenas;
Queria misturar e criar seus movimentos, colocar força, verdade e sensualidade.
Ela tava fazendo sexo com seu corpo!
Gostava de mostrar como sabia fazer, sentia-se poderosa naquele momento, era segura e dona de tudo,
A música ia entrando em suas entranhas, lógico, seu quadril já se mexia.
Poderia estar na aula de ballet, mas dentro dela se alojava a dançarina do cabaret;
Seu olhar dava a pimenta que faltava, penetrante, qualquer um sentia-se apaixonado,
Jogava os cabelos como se fosse um acessório sexual,
As mãos tinham vida própria, percorriam todo o corpo e cada pedaço, de modo aventureiro,
Se livrou da primeira peça de roupa, era tão boa "aquela" sensação, tirava um peso junto;
Combinando seus movimentos com aquela libertação, tirou toda a sua roupa.
E ali, nua, estava parada, estava pura e pronta para mostrar que "aquilo" era dança, era arte;
Era sua PAIXÃO.

Manchinha

Só queria te dizer em palavras mudas;
que tudo o que foi bom, se apagou naquela chuva,
Foi uma tempestade que lavou o meu interior;
interior bagunçado e escuro, era uma sala velha;
foi como meu coração ficou.
Precisava iluminar, de um riso, de outra cor;
reformei minha salinhas, mas vira e mexe aparecia uma manchinha,
Tinta nenhuma tirou.
Será que vou ter que me mudar?
Abandonar meu endereço, fechar os olhos e escapar?
Mesmo feinha na parede, prefiro com um quadrinho bonito tampar;
A manchinha que você deixou... Todas as noites eu vou lá beijar.

Verão

‎" De que é feito esse pobre coração, que vive de verões?
Não há inverno que duro o suficiente para matar o que nele esconde e suas invenções,
Não há quedas de Outono que levem de uma só vez, a chaminha que faisca,
Mas há Primaveras infinitas que florescem nele um tom, que Tom!
Em que verão não se vê calor?
Em que choro não vi mão? "

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Espera

E é certeza...
Se for só do olhar se encontrar,
Toda a história vai se lembrar.
Se for feita de um palavra,
já concebi o perdão.
mas se for toque, simples que seja,
perdi a razão.
E é certeza...
vou estar sentada naquela primeira mesa,
a maquiagem borrada e o rosto de cor pálida.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Razão.


As coisas doidas dessa vida tentam nos afogar em sua normalidade de obrigações;
Num cotidiano um tanto quanto padronizado;
Ditado por quem?
Não existe um meio termo, um seu inteiro;
Cada qual com sua lógica do tempo, dinâmica do momento;
...
Expectativas são armadilhas;
Essa é a minha razão.

(Razão- Gi Sartori - 10/03/2011)

terça-feira, 1 de março de 2011

Mudança.

E isso importa?
Não alcanço mais aquele tom.
E isso importa?
Meu perfume o rastro não deixou.
Já não me arrepia a pele
Os olhos se fecham e faz arder.
E as lembranças?
São pesadelos que concordam em assombrar
Essa gente teimosa que não quer acreditar.
E hoje restou a fuga, o fracasso do heroi
Nada mais o importa e nem incomoda
De lembranças se transformou em gente de outro tom. 

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

sem nome no momento....ahha

Essa curvas de falsas promessas
a boca de falsas palavras;

Nessa carne de fortes quereres
o destino de fortes poderes;

Aquela menina pálida que seduz e mente
as várias faces pálidas que se constroem e desprendem;

Mesma rua de fria solidão
os faróis de frios prazeres;

O relógio se enrola nas próprias horas
misericórdia nas próprias pernas.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Fruto.

Olhar de Jabuticaba, se faz doce para enganar;
Minhas mão sentem os cachos carambolas que terminam em peles Pessêgos;
Sensíveis e macias;
Parece-me frágil, até deste fruto provar;
Se levo a boca aos lábios Laranja, quero sugar e me lambusar;
Me perco sem medo, começo a delirar e viajar mais por estes sabores;
Nos peitos Papaya ouço sua voz gozar;
As coxas Caqui se contraem e me levam mais próximo de ti;
Fruto carnoso, aguado na língua Limão e quento na mão Melão;
Te devoro;
Te como;
Morango, amora, maça...na mesma Hora.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pensamento do próximo dia: Música no dia-a-dia...

É interessante observar como a música nos toca de diversas maneiras.
Primeiramente: como hoje em dia o acesso que temos é facíl. No carro, na TV, no celular, nos MP's1.000, na rua, no mercado, no ônibus...
As vezes você ta lá na depressão e toca aquela música, aquela que contagia não só você...a galera. Deixa uma sensação boa de liberdade, de querer sair sorrindo e gritando a letra pelos ventos no carro ( I gotta feelin'...That tonight's gonna be a good night..).
Toca no rádio a música da sua juventude...PUTSS! que saudades daquela época, você entra na nostalgia, lembra dos amigos, escola, roupas, festinhas, das garotas...do guaraná com rolha (Like a virgin....)
E o modo com que associamos uma pessoa á uma música?...sensacional!
Você conheçe uma pessoa e quando  menos espera (nem precisa estar com ela ein) toca aquela música que simplesmente vira a cara da criatura (e só você acha isso) aí já viu né, você vai trocar todo seus playlist, só escuta aquela banda (e quem nunca virou roqueiro, reggaeiro, pagodeiro....por alguém!?)
O pior...quando existe uma música entre um relacionamento, isso não ruim na verdade, é ótimo..quando há o relacionamento vivo...você ouve aquilo e sorri, beija, abraça, namora, faz nós (filhos) ou apenas faz as tentativas de....mas quando acaba...meu amigo, desaba a chorar mesmo, pega birra do cantor! ( Lulu Santos...todo  apaixonado, apaixonado vai pra puta que te pariu), poxa e mais legal ainda ein: você esta num carro com outro alguém e toca a música, óbvio com medo dela perceber, você pede para trocar a música sem explicações (relaxa, a pessoa sabe ta, já passamos por isso).
Tocada na balada, geral delira...dançam até o chão...o hit do momento.
Música para relaxar (Jack Johnson), para beber, fumar ( Amy Winehouse), para se drogar, ser porra louca por segundos (Raimundos), para transar (Snoop Dogg), para fazer amor (Vanessa da Mata), para adorar seu Deus (Toque no Altar/Mantras/enfim)...
Realmente nos motiva, as propagandas não teriam os mesmos resultados sem elas...
Cada um tem suas músicas, e muitas tem histórias...
A MÚSICA MOVE O MUNDO, INDIFERENTE DA RAÇA, LOCALIZAÇÃO, SEXO E HUMOR...!

OBS: escute uma música AGORA!

Pensamento de hoje: AMOR.

Hoje as pessoas julgam:

Muito amor = pessoas exageradas, descontroladas.

Amar alguém que não vemos = fanatismo religioso.

Capacidade de amar 2 pessoas = Traição.

Amar e simplesmete amar = pessoa desesperada, arrisca e sofre.

Espalhar seu amor = pessoa vagabunda, dada, biscate.

Amar á todos sem preconceitos = homossexualismo.

E ainda perguntam:" Onde está o AMOR nesse mundo!"


Olhos de lama da sociedade.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Felicidade

E por fim achei aqui
O que tinha perdido em outro lugar
Mas como a cá veio parar?
Essa tal felicidade que como diz o velho amigo: " É o que faz viver".
Morro por ela, até perde-la e alguém achar
Isso é viver?
Um dia fiz-me feliz, mudei o mundo a minha volta
Pus-me triste outra vez
Então ela voltou com outra cara, outra força
Entrei nesse trem e logo sai
E por fim achei aqui, o que tinha deixado em OUTRO lugar.

Olhar de meninna nova

O Poder dos seus olhos,
Áh se soubesse o estrago que faz.
Cale a boca, maldita boca, a grande e boa boca.
Apenas eles, dois pontos pretos e fixos, eu sei ler.
Da meninna nova sei me envolver e por fim obedecer.
Mas por que você?
Já conheço de sua laia.
Sou seu reflexo no espelho da criação.
Fujo de seu olhar, me parece proibido.
Mas o meu volta a te procurar.
De palavras não é preciso, é subentendido.
Meu corpo estremeceu, seu corpo já entendeu.
Basta um sinal e ele será seu.
Basta teu olhar encontrar o Meu.

CarnAÇÃO.

Devoção á necessidade;

Alimento canibal á carne prazerosa do mal;

De forma animalesca queima a pele e esquenta;

Confude a mente racional, pois esconde em seu calcanhar de Aquiles o desejo, a luta, a entrega sensual;

O pecado inchando e sangrando ás escondidas, mas querendo companhia;

E mais e mais, sem se cansar;

Ó carne insaciável em busca de prazeres, de forma possuída satisfaz o meu querer;

Sangue animal;

Corre em meu corpo, dissolve vestimentas;

Eclode em meus pontos;

Toques que machucam, acabam com a razão;

Desencadeiam o que guardava e trazem excitação;

Um suspiro e volto ao chão;

Perigosa, resurge em chamas e me chama;

Não é mais casual, com querer ou sem querer;

Ponto fraco do meu mal.

É Dança, é dança ou NÃO.

Luz forte vem me procurar
Cega por segundos, penetra no olhar
E me encontro no início outa vez.
Ilumina as curvas, revela as formas do que chamo de Meu instrumento
Reflete dentro de mim um tremor, mas dentro de mim
Não posso demonstar, não devem notar.
Ouço as primeiras notas, que melodia doce que compassa e descompassa qualquer coração
Já conheço esse lugar, já senti essa sensação
Aqui é minha sede...meu corpo já faz parte desse chão!
Um despercebido respirar, qualquer simples mover nas mãos
Se torna vida, é mais que uma explosão.
Cada passo, giro, roda-gigante, peão, ventriloco, boneca de pano...
Não sei mais o que estou fazendo, já domina e toma forma, apenas me usa...é exploração!
Mas carrega alegria, prazer, devoção, euforia, leveza, contração.
Fingi que não é, é excitação...fuga e desejo muda de cor e pulsação...
E acaba em conjunto com a melodia do refrão...
É DANÇA, É DANÇA....OU NÃO !